Em 2020 entra em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados, também conhecida como LGPD.

As empresas que não estiverem em conformidade com as leis enfrentarão pesadas multas, chegando a R$ 50 milhões, ou até 2% da receita bruta global.

Além disso, o investimento no cumprimento da nova legislação pode chegar a milhões, dependendo da organização, do seu tamanho e segmento. Por outro lado, algumas empresas não terão gasto nada quando chegar o prazo da LGPD.

De que lado da estatística você pretende estar?

Vejamos o que aconteceu nos Estados Unidos durante o período de adaptação à Lei de Proteção de Dados Europeia (GDPR), esse é um bom exemplo para nos espelhar no que acontece no Brasil.

De acordo com uma pesquisa feita pela empresa de tecnologia sem fins lucrativos CompTIA, as empresas dos EUA não se saíram bem com os preparativos do GDPR.

A menos de um mês da legislação do GDPR entrar em vigor na União Europeia, eles descobriram que 52% das 400 empresas norte-americanas pesquisadas e com a necessidade de se adaptar à nova regulamentação ainda estavam verificando como a nova legislação era aplicável a seus negócios, tentando determinar se o regulamento de proteção de dados era um requisito para sua empresa ou se estavam simplesmente inseguros.

A pesquisa também revelou que apenas 13% das empresas diziam que estavam totalmente em conformidade com o GDPR, 23% estariam “em grande parte em conformidade” e 12% afirmam que estavam “com baixa conformidade”.

E no Brasil não está sendo diferente

Se pararmos para pensar, o prazo da LGPD representa um marco artificial. Após essa data, se as práticas de uma empresa não estiverem em conformidade com a regulamentação e algo acontecer como resultado dessas práticas, a empresa poderá ser multada, mas as “máquinas” não vão parar inesperadamente, e nenhum sistema terá uma falha catastrófica e sem aviso prévio.

Mesmo consciente disso, algumas das grandes empresas de tecnologia que serão afetadas pela LGPD, como Facebook, Twitter, Microsoft e muitas outras, já tomaram as medidas necessárias.

Por outro lado, existem muitas empresas que acreditam que não serão afetadas pela nova legislação, outras não têm certeza e estão adotando a abordagem de “esperar para ver”, em vez de serem proativas e lidarem com grandes preocupações a respeito da privacidade – antes de se preocupar com o potencial impacto das multas.

Ao mesmo tempo, existem empresas que não precisam fazer uma preparação especial até o prazo final, porque já levam a sério os princípios de privacidade e segurança.

A lei de proteção de dados aplicada a todas as empresas

Embora a LGPD seja motivo suficiente, há várias razões para as organizações adotarem também a mudança em seus processos digitais.

O investimento em transformação digital agora pode proporcionar economia e eficiência em toda a empresa, além de ajudar a preparar a conformidade regulatória futura. A legislação pode ser uma ferramenta poderosa para promover uma mudança cultural, de modo que a LGPD também deve ser vista sob essa ótica.

Esses benefícios incluem:

  • Dados mais bem organizados e armazenados;
  • Maior facilidade e rapidez para recuperar arquivos;
  • Capacidade de gerenciar dados de forma mais eficaz; 
  • Agilidade para compartilhar informações/arquivos entre colegas e escritórios;
  • Maior eficiência/economia de tempo para o pessoal administrativo;
  • Maior espaço de escritório com menos preenchimento físico;
  • Maior segurança dos dados.

Certamente, a tecnologia está criando alguns desafios únicos para os negócios. Proteger a privacidade dos indivíduos é cada vez mais difícil à medida que o volume de dados pessoais na posse de corporações continua a explodir.

No entanto, através do uso inteligente de uma combinação adequada de pessoas, processos e tecnologia, os desafios da conformidade com a LGPD podem ser adequadamente atendidos. Mas aguardar o prazo final para tomar medidas necessárias para enfrentar esse desafio pode custar muito caro.

Se a sua organização depende do uso de dados pessoais dos clientes de alguma forma, é essencial que você crie um plano para cumprir com os requisitos da lei de proteção de dados.

Embora isso possa exigir um investimento repentino e inesperado, a conformidade com a legislação é obrigatória e, a longo prazo, essa iniciativa vai ajudá-lo a conquistar mais usuários conscientes de sua proteção e privacidade de dados.

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